Rede SARAH

A Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação é mantida pela Associação das Pioneiras Sociais (APS), entidade instituída pela Lei nº 8.246/91, de 22 de outubro de 1991. Suas nove unidades, localizadas em diversas capitais brasileiras, têm por meta devolver ao cidadão brasileiro o valor dos impostos pagos, por meio do atendimento público de alta qualidade, com tecnologia de ponta e humanismo, beneficiando todos os estratos socioeconômicos da população.

Na execução dessas atividades, são objetivos estratégicos:

  1. Prestar assistência médica e de reabilitação, excelente e gratuita, nas áreas neurológica e ortopédica;
  2. Desenvolver programas de formação e qualificação para estudantes e profissionais de outras instituições e manter programas de educação continuada para profissionais;
  3. Exercer ação educacional na sociedade, visando prevenir a ocorrência das principais patologias atendidas na Rede SARAH;
  4. Desenvolver pesquisa científica.

Reabilitação e assistência

Na Rede SARAH, o conceito de terapia de reabilitação neurológica e ortopédica não está restrito ao ambiente hospitalar. Para que essa abordagem seja eficaz, é necessário que cada momento do paciente, ao longo do dia, mesmo na casa ou no trabalho, seja organizado para estimular seu desenvolvimento.

Tradicionalmente, programas de reabilitação buscam reverter, ou ao menos mitigar, as perdas funcionais decorrentes de acidentes ou doenças. Na Rede SARAH, no entanto, trabalhamos para reforçar as capacidades e os potenciais que cada paciente ainda tem. Nossas equipes multidisciplinares buscam devolver ao indivíduo, de acordo com suas condições e potencialidades, o maior grau possível de autonomia. Olhamos para onde o paciente ainda pode chegar, não para onde ele deixou de poder ir.

Médicos de diferentes especialidades, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, enfermeiros, pedagogos, fonoaudiólogos, assistentes sociais, nutricionistas e professores de educação física, artes e dança trabalham com pais, familiares e outras pessoas envolvidas no cotidiano do paciente. Tudo para tornar possível que o paciente retorne à sua casa e ao seu trabalho, viva no seio da sua família e dos seus amigos, inserido na sua comunidade. Nessa nova perspectiva, insere-se a interação da criança, do jovem e do idoso com sua família, seu grupo social, suas áreas de interesse.

Avanços no conhecimento sobre as funções e o desenvolvimento do cérebro, combinados com progressos na neuroimagem e na ciência da computação, ampliaram o espectro de diagnósticos e de procedimentos cirúrgicos, permitindo identificar, com grande precisão, a localização de lesões e as estruturas responsáveis por funções cognitivas, motoras e emocionais. Todo esse cabedal de conhecimentos e tecnologias é colocado a serviço de cada paciente de maneira simples e humana.