Queda na vacinação pode trazer pólio de volta

Matéria do Metrópoles (Captura de tela – crédito: Metrópoles)
Matéria do Metrópoles (Captura de tela – crédito: Metrópoles)

O portal de notícias Metrópoles alertou que a queda na cobertura vacinal pode trazer a poliomielite, causadora da paralisia infantil, de volta ao Brasil, destacando a história de três pacientes tratados de sequelas dessa doença no SARAH Brasília.

Desde 2016, a queda na cobertura vacinal contra a doença para 77,2% das crianças com menos de cinco anos, bem abaixo do mínimo ideal de 95%, levou a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a classificar o Brasil, em 2021, como área de risco para a reintrodução do póliovírus, ressaltou a reportagem.

A Rede SARAH cuida das vítimas da paralisia infantil – O Metrópoles destacou que todos os anos a Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação trata em média 7 mil pacientes afetados pela poliomielite na infância.

“São pacientes que apresentam muitas complicações ao longo da vida: terão de tratar as consequências da paralisia infantil até os 50, 60, 70 anos”, explicou Dra. Lúcia Willadino Braga, neurocientista e presidente da Rede.

Em vídeo que acompanha a matéria, Dr. Álvaro Massao Nomura, ortopedista e vice-presidente da Rede, explicou a evolução do tratamento dos sintomas dessa doença incurável.

Três histórias da paralisia infantil cruzam-se no SARAH – O Metrópoles relatou a história de três vítimas da pólio que, apesar de não se conhecerem, têm em comum sua passagem pela Rede SARAH para tratamento: a psicóloga gaúcha Celina Maria Schmitt Rosa Lamb, a nutricionista Giullyane Lemes Bittencourt, que é colaboradora no SARAH Brasília, e o servidor público mineiro Mário Sérgio Rodrigues Ananias.

Leia mais sobre Celine, Giullyane e Mário – e sobre o risco da volta da pólio ao Brasil – na reportagem da jornalista Bethânia Nunes, publicada em 3 de dezembro de 2023, no portal do Metrópoles.